terça-feira, 26 de abril de 2011

Tempo Caótico

Na última sexta-feira, choveu horrores, na minha cidade. Bem nesse dia, recebi a visita dos meus sogros. Eles ficaram apavorados, e eu também, com um raio que caiu bem perto da minha casa. Eu estava conversando com eles e de repente, olho pela janela e vejo um clarão e um estrondo. As janelas chegaram a tremer. A coisa foi séria! Após a queda do raio, algumas lâmpadas queimaram. Na hora só pude verificar isso, mas, mais tarde, percebi que o estrago tinha sido bem maior. Queimou o meu DVD player, lâmpadas, aparelho da internet, telefone, máquina que abre o portão eletrônico e o cabo do meu laptop. No outro dia, falando com os vizinhos, descobri que eles também tiveram algumas baixas nos seus eletro-eletrônicos. Não soube de nada muito grave, aqui perto, mas infelizmente, em alguns lugares da cidade, as pessoas não tiveram a mesma sorte. Algumas pessoas perderam seus móveis e tiveram suas casas invadidas e destruídas pelas águas. Essas precisam e, com certeza, vão poder contar com a solidariedade do povo de Dois Irmãos. Tomara que as chuvas parem de causar tanta destruição nas cidades! Agora, cada vez que chove, a gente já começa a se preocupar....

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras



Uma das maiores satisfações que eu tive na viagem que fiz à Brasília, foi poder ir na exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras. A exposição conta com 76 obras de 49 artistas e abrange a produção artística do início do século XX até os primeiros anos do século XXI. Ela exibe uma diversidade caleidoscópica de técnicas: pintura, escultura, objeto, desenho, gravura, fotografia, costura e tapeçaria. Segundo Ana de Hollanda, Ministra da Cultura, a mostra expressa a trajetória histórica, a pluralidade cultural e a veia criativa das mulheres brasileiras, com sua participação decisiva nos momentos de questionamento, transformação e ruptura que impulsionam o desenvolvimento das artes, chamando a sociedade para o caminho da superação de barreiras e desafios sociais. Destaco, abaixo, dois trabalhos da mostra que me impressionaram, bastante: 

* O primeiro trabalho, é o da artista Martha Niklaus, a obra se chama "Bandeira de Farrapos", feita com tecido costurado, em 1993.   Este trabalho foi feito com roupas de mendigos, das ruas do Rio de Janeiro. A artista dava uma roupa nova para a pessoa, em troca da sua roupa velha.  A peça foi criada durante a Campanha Contra a Fome, idealizada por Hebert de Sousa (Betinho), para lembrar que os mendigos também fazem parte do Brasil.


* O segundo trabalho é o da artista Tarsila do Amaral, com a obra "O Abaporu", que significa homem que come gente. O quadro foi pintado em óleo sobre tela, em 1928.Seu valor chegou a casa de US$1,5 milhão, sendo considerado, por isso, o quadro brasileiro mais valorizado no mundo. Uma das versões para este quadro é: A artista pintou o ser com pernas e mãos grandes e cabeça pequena, pois nessa época, o trabalho considerado mais necessário, era o braçal e não o intelectual.

A exposição vai até o dia 05 de maio, no Palácio do Planalto. Funciona diariamente, inclusive feriados, das 10h às 16h.

Fonte: Informativo da Exposição.

Voar

Dentre todas as habilidades que os outros animais têm, a capacidade de voar, talvez seja, a  mais invejada pelo homem. O desejo de conquistar o espaço aéreo, de voar como os pássaros sempre foi fonte de interesse dos seres humanos. Como eles não conseguiram  mutar e criar asas, o jeito foi criar equipamentos que os  sustentassem no ar. Surgiram, então, os dirigíveis, os aviões, balões, helicópteros...

          O ser  que voa, pode ir mais longe e de uma maneira mais fácil. Isso não é admirável? Pelo menos para mim, é. Sempre fui fã das pessoas que desafiam a limitação terrestre  e se colocam a voar. Por isso, sempre que posso, vou a lugares onde há a prática do vôo livre e fico observando a coragem dos aventureiros. Eu fico olhando, e me imagino no lugar daqueles malucos. Desculpe o “malucos”, mas é preciso uma certa dose de maluquice para se ter coragem de voar como eles voam: Com seus equipamentos, seus corpos, o vento e nada mais. Já voar em um avião, parece menos arriscado. Ele possui alguns itens que dão uma sensação maior de segurança como um motor, o radar, as poltronas, etc. Sem falar que ficamos totalmente dentro dele, o que não é o caso, nos voos livres.

          Quando morava em Porto Alegre, um dos lugares onde, eu e meu marido, íamos, nos finais de semana, era no Aeroporto Salgado Filho. Ficávamos lá conversando e vendo os aviões pousando e decolando. Nós e mais um monte de gente. Todos fascinados com aquela máquina pesada que conseguia ficar no ar. O meu marido já tinha voado de avião mas eu ainda não. Eu dizia para ele: - Quando será que eu vou voar em um desses? E ele me dizia: - Vai chegar a tua hora.

          No último final de semana, a dita hora chegou. Pela primeira vez, eu voei de avião e pude sentir o que é estar sobre e não sob as nuvens.  Graças a Deus, o voo foi tranquilo, tempo bom, pouca turbulência. O destino da viagem não podia ser melhor: Brasília, o coração do Brasil. Uma cidade importante e com uma arquitetura fabulosa. Para uma fotógrafa amadora, como eu, um prato cheio.

          Confesso que, na semana anterior ao voo, fiquei um pouco ansiosa. Algumas cenas de acidentes de avião me passaram pela cabeça. Ninguém está livre de uma tragédia! Então,  pensei:- Não, não teria tanto azar, assim, logo na minha  primeira viagem! Mas por via das dúvidas, coloquei fim em algumas pendências, atualizei o meu blog pessoal e outras coisas mais.

          Deu tudo certo, afinal. Viagem de ida e de volta, tranquilas e a experiência de voar de avião aprovadíssima. E como a experiência foi boa, não vejo a hora de voar, de novo.

Porto Alegre