segunda-feira, 4 de junho de 2012

Já que falei dos pássaros de Rio Grande, minha cidade natal, quero falar também dos pássaros da cidade onde moro. Os "donos do pedaço", nesta  cidade, são os Quero-queros. Não é difícil encontrá-los, pelo caminho. Mas, cuidado: eles são extremamente brabos, quando estão cuidando de algum ninho! Também tem pássaros mais pequenininhos, aqueles que acordam a gente nas manhãs, com seu lindo cantar. Ficam nas árvores, principalmente nas frutíferas e comem as frutas do topo das árvores, aquelas que a gente não consegue alcançar. Se um dia eu me for e à vida puder voltar, quero ser pássaro e poder voar.

Pássaros no bairro Moinho Velho. De manhã, os quero-queros
passeiam perto da minha casa.

De noite, durante a caminhada no bairro,
encontrei essa coruja.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Não é a cara de Dois Irmãos

A cidade de Dois Irmãos é diferente das outras cidades que conheço. Ela é melhor em muitos aspectos onde as outras cidades pecam. Aqui, temos mais segurança, as Escolas são mais cuidadas, a cultura é valorizada, a natureza continua exuberante, os moradores  têm condições de viver com dignidade, e outras coisas boas. Tem seus problemas, mas, no geral, é uma cidade bem estruturada. Entretanto, tem uma coisa que destoa do resto, uma coisa que não é a cara de Dois Irmãos, uma coisa que, geralmente, só em vista em cidades desestruturadas: tem muitos acidentes de trânsito. Quando me mudei para cá - lá se vão cinco gloriosos anos - uma das primeiras coisas que fiz foi assinar o jornal local. Desde, então, acompanho, com assombro, o número  elevado de acidentes de trânsito que ocorrem na cidade. Qual será o motivo dessa situação? O que há de errado? Será que a geografia da cidade é complicada? Será que as pessoas bebem e dirigem? Será que a cidade tem muitos carros e as vias já não comportam o fluxo de trânsito? Será que existem problemas no transporte coletivo? Será que são todos os motivos juntos? O certo, mesmo, é que ALGO PRECISA SER FEITO, para que o trânsito, na cidade, seja mais seguro e não continue machucando, ou até mesmo, tirando a vida das pessoas.